O que você quer fazer enquanto estiver aqui?

         
 
           Todo mundo sabe que não vai durar para sempre, de alguma forma ou de outra, certo? Então, mesmo que você acredite em alguma religião, qual é a garantia que você tem de que haverá outra oportunidade de vivenciar as mesmas oportunidades que você tem hoje em sua vida? De estar no mesmo lugar, com as mesmas pessoas e ter as mesmas oportunidades?
A pergunta que eu faço é: O que você quer fazer enquanto estiver aqui? Parece simples, mas muitas pessoas não sabem me responder. Você sabia que tem muita gente perdida por aí, que nem sabe para onde vai e nem por que vive. Mas, podemos mesmo ter uma razão para viver? Essa parece ser uma pergunta um pouco estranha de ser feita, mas pode ser respondida com: Vivo para aproveitar minha vida. E por que não? Se nós somos seres livres, nós podemos fazer de nossas vidas o que queremos, certo? Claro, desde que não causemos danos aos outros.
Mas e se estivermos aqui querendo ser alguém com alguma causa, com uma vontade de ajudar uma pessoa, um grupo, uma comunidade, uma população ou animais e plantas? Já pensou nisso? E se você além do seu trabalho do dia a dia se interessa por trabalho voluntário, seja através de serviços prestados através de algum tipo de religião ou sem nenhum vínculo religioso, só mesmo com um grupo de amigos ou vizinhos que se reúnem em prol de moradores de rua, casas de caridade e hospitais públicos.
Podemos mais do que ficar olhando o tempo passar, reclamar de nossas feridas, ficar assistindo filmes, seriados, falar de futebol e da vida de “celebridades”. Ao invés de ver a banda passar, podemos ser as verdadeiras celebridades que ajudam pessoas que necessitam de humanos verdadeiros. Eu costumo resumir em poucas palavras que o doador de atenção, carinho ou qualquer outro tipo de afeto é aquele que, por alguns momentos da sua vida, guarda no bolso seus problemas para dar a sua mão para quem precisa muito mais do que ele naquele momento e este ato por si só o renova por dentro, pois demonstra para o doador o quanto seu problema não é tão grande perto da dor das pessoas as quais ele ajuda.
Certa vez, ouvi de uma pessoa que nunca tinha feito uma doação de tempo, só recebia uma queixa. Em um único dia em que ela se doou, ela sentiu muito mal-estar. Eu a expliquei que essa sensação era comum, que os primeiros dias realmente dão uma sensação de exaustão grande, porque estamos na nossa zona de conforto, em que lidamos apenas com os nossos problemas de forma tranquila. E quando nos deparamos com a realidade mais pesada de pessoas externas à nossa realidade, principalmente mais carentes de afeto, que também apresentam feridas no corpo, isso gera dor no coração assim como nos olhos.
Então, para nos doar, temos também que nos preparar para aceitar que o ambiente em que vamos entrar é pode ser áspero para nós, mas que podemos nos adaptar a ele se queremos mesmo nos doar àquelas pessoas. E aí, você está pronto para ser uma pessoa que vai ajudar os outros que necessitam de você? Mas, veja bem, não caia nessas correntes de ajuda que acontecem apenas uma vez por ano ou por mês! As pessoas precisam muito mais do que uma ajuda por mês para sobreviver!
Você não acha que o mundo está realmente precisando de pessoas boas de coração para que haja uma mudança grande? Espero que você seja essa ajuda constante e se organize! Claro que quando queremos, arrumamos tempo para tudo! Eu atendi pessoas das mais variadas idades todos os sábados pela manhã e depois sábados e quintas à noite desde meus 16 anos e sou muito grata a mim mesma por essa oportunidade por mais de 15 anos! Depois, tive que mudar minha rotina devido ao meu trabalho e hoje, ajudo de outra maneira: Escrevendo, fazendo minhas postagens diárias com todo meu carinho! E continuo atendendo de outra forma, profissionalmente, o que me gratifica muito.
Espero que eu tenha feito você pensar sobre o seu tempo, sobre como você tem passado ele, como você pode ajudar os outros e também encontrar o seu caminho!

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