Como está sua criança interior?
Quando se
fala em criança interior, na verdade, isso é a nossa essência, o que realmente
somos e queremos ser e se usa este termo porque ele está associado ao momento
da vida em que nós somos mais puros, ainda não muito pressionados pelas
vontades alheias e, também somos mais verdadeiros e demonstramos nossos
sentimentos profundos sem se preocupar com o que os outros vão pensar sobre
isso.
Não que nós
deixemos de ser totalmente verdadeiros durante a vida, mas acabamos aprendendo
a disfarçar tristezas e engolimos muitas lágrimas que aliviariam as pressões
internas quando enfrentamos os obstáculos chatos da vida. Sem falar que criança
também não consegue prender a risada quando se acha numa situação engraçada,
não é?
Então, porque amadurecer ficou tão preso à
ideia de que temos que nos tornar uma pessoa séria?
Pois é, engraçado
pensar nisso de uma maneira distanciada, não? Por que fomos crianças alegres e
hoje temos que nos comportar tão seriamente? Por que alguém escolheu que
devemos ser assim e não assado? Você consegue perceber como nos perdemos no
passado, como desrespeitamos nossa maneira de ser única de brincar, de sentir e
de imaginar coisas boas? Onde você ficou abandonado no seu passado?
Aí,
crescemos, os homens ainda sofrem mais pressões ainda – porque homem não chora,
muito menos pode rir muito – e ficamos assim, insatisfeitos, inquietos e
sentindo um grande vazio, como se tivéssemos perdido alguma coisa que você nem
mesmo sabemos o que é.
Você já
percebeu que hoje chamamos as pessoas sinceras de arrogantes ao invés de
admirá-las e acabamos tendo medo que ela possa nos dizer algumas “verdades” que
não queremos ouvir? Isso não é estranho? As pessoas andam tão acostumadas a não
serem verdadeiras que se incomodam com sinceridades.
Já a criança
não consegue disfarçar o que a sensibiliza, não é? Se ela gosta de alguém ou
não, fica tão transparente em seu rosto e na sua maneira de tratar essas pessoas
e o que tem de ruim nisso? Por que achamos que temos que “nos encaixar” no que
os outros acham “adequado”? Adequado a
quê? A infelicidade deles ou sua felicidade de ser quem você é?
Você não se
cansa de si mesmo quando se lembra o quanto finge ser alguém que você não é? E
você não acha que um dia vai se arrepender de não ter tomado as suas próprias
decisões? Pode ter certeza que vai doer muito menos errar seguindo as suas
vontades do que errar seguindo os outros.
Você se
perdeu no meio desse caminho? Então, por que não parar agora, respirar, buscar
se conectar com a sua criança interior e nunca mais largá-la num canto escuro a
recriminando por ser tão verdadeira. Agrade a si mesmo, se dê o que você
deseja, solte-se da seriedade, seja mais leve, mais você!
Não ache
nunca mais que você por ser puro está sendo errado, não finja mais ser outra pessoa
e perceba que você vai começar a se admirar muito mais pelo que você vai fazer
de bom na sua vida. Não pense tanto em agradar os outros e comece a perceber
que, ao se agradar, você vai se sentir muito melhor e com isso, os outros vão
começar a gostar mais de você.
Você não
admira as pessoas verdadeiras, que dizem o que pensam? Já percebeu que, se elas
se arrependem um dia, elas têm a completa coragem de pedir desculpas? Isto porque
elas se sentem livres para escolher seus caminhos. Então, porque não se
permitir ser uma pessoa desse tipo a partir de agora?
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